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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Número de famílias endividadas cresce 59,8% em agosto, mas é menor, em relação a 2011


O número de famílias endividadas cresceu cinquenta e nove vírgula oito por cento de julho para agosto, segundo a Confederação Nacional do Comércio. Os números da pesquisa chamada “Endividamento e Inadimplência do Consumidor”, divulgados nesta terça-feira, mostram que essa foi a terceira maior alta consecutiva e a maior para o ano de 2012. 


Apesar disso, a porcentagem ainda é menor que a registrada em agosto do ano passado, quando o endividamento chegou a sessenta e dois e meio por cento das famílias brasileiras. Numa análise detalhada, o relatório revela que vinte e um vírgula três por cento dos entrevistados declararam estar com dívidas em atraso, enquanto sete vírgula um por cento disseram não ter condição para pagar as dívidas. 

Em média, vinte e nove vírgula seis por cento da renda familiar dos entrevistados estão comprometidos com dívidas, sendo que dezessete vírgula quatro por cento do dinheiro é gasto com despesas domésticas. 

Na avaliação das faixas de renda, o endividamento maior – na casa dos sessenta e um vírgula um por cento – está concentrado nas famílias com renda menor que dez salários mínimos. Essas mesmas famílias disseram ter dificuldades para pagar as contas já atrasadas. 

O levantamento aponta, também, que a média de dias de atraso nas contas chegou a cinquenta e oito dias em agosto. As dívidas mais longas se concentram no cartão de crédito: setenta e três vírgula dois por cento. Na sequência estão os carnês, com dezoito vírgula nove por cento das dívidas e, em terceiro lugar, o financiamento de veículos, com doze vírgula quatro por cento. 

Em média, vinte e sete vírgula três por cento dos endividados estão com contas a pagar pelos próximos três meses, enquanto vinte e sete vírgula dois por cento estão endividados pelos próximos doze meses.

Natália Borges.
Fonte: Caiene Multimídia

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