O consumo de eletricidade no
Ceará registrou um crescimento acima da média nacional no acumulado de janeiro
a julho de 2012 comparado ao mesmo período de 2011. O crescimento no Estado foi
de 8,5% nos últimos 12 meses, enquanto a média nacional atingiu 3,9%.
Segundo a Companhia Energética do Ceará (Coelce), o
consumo no mês de julho no Estado foi de 833 GWh, 11,6% superior ao mesmo
período de 2011, que registrou 746 Gwh. O número superou o crescimento nacional
em julho, que conforme a Empresa de Pesquisa Energética, registrou um aumento
de 1,4%, cerca de 35,9 mil GWh, comparado ao mesmo mês de 2011.
De acordo com a Coelce, a
classe rural no Ceará continua com alto desempenho, registrando em julho um
crescimento de 48,3%, em conseqüência da estiagem em 2012.
Além do forte aumento do
consumo em julho no Estado, no acumulado do ano houve um crescimento de 8,5%
nos últimos 12 meses.
Outros segmentos
Já o consumo médio
residencial em julho avançou 9,7% se comparado ao mesmo período do ano
anterior, passando de 104 kWh para 114 kWh por cliente. O consumo no Estado
também superou o registro nacional de consumo residencial que apresentou
crescimento modesto, de 1,7%.
As classes residencial e
comercial, que juntas representam 52% do consumo total, registraram aumento de
7,9% e 7,2%, respectivamente.
Já o setor industrial
avançou 0,7%, devido à retração da indústria têxtil, que registrou uma queda de
-8,8%.
Nordeste em destaque
A Empresa de Pesquisa
Energética destacou a expansão do consumo de energia elétrica no Nordeste, que
desde o início do ano cresceu 5,8%, superou o desempenho nacional no mesmo
período, que foi de 3,8%.
A expansão do consumo de
energia na Região Nordeste também foi maior em todos os três segmentos. O
industrial cresceu 1,2%, o residencial 6,2% e o comercial 9,1%. No conjunto do
país, os índices foram, respectivamente, de 0,9%, 4,6% e 7,3%.
Os números estão na Resenha
Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgada nesta quarta-feira (29) pela
Empresa de Pesquisa Energética.
Segundo a publicação, o
aumento do consumo nacional foi puxado principalmente pelo segmento de comércio
e serviços, com 6,6%. O consumo na indústria registrou queda pelo segundo mês
consecutivo e ficou em 1,6%.
Fonte: Agência Brasil
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