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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Combinação de drogas pode reduzir transmissão da mãe para o bebê


Uma nova combinação de três remédios reduz o risco de uma mãe com aids transmitir o vírus da doença para o bebê na hora do parto. O resultado faz parte do estudo realizado pela Fiocruz, órgão ligado ao Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade da Califórnia, nos EUA.

O estudo modifica o padrão mundial de tratamento para prevenção da transmissão vertical do HIV, ou seja, quando a mãe contamina o bebê. Atualmente, o tratamento é feito por meio da droga AZT. 


A dose é aplicada apenas nos casos de bebês considerados de alto risco, quando as mães não receberam o coquetel antiaids durante a gravidez. A primeira dose da droga é aplicada na criança em até 48 horas após o parto. Segundo a pesquisadora e coordenadora da pesquisa da Fiocruz, Valdiléa Veloso, com esse estudo dobra a chance do bebê nascer sem a doença.

"Os bebês que nascem nessa situação dessas mães eles tem então uma chance aumentada de adquirirem o HIV, de adquirirem o vírus da aids. Nossa pesquisa mostrou que se nós combinarmos medicamentos para dar para o bebê, a chance do bebê nascer sem a infecção, nascer sem o vírus da aids dobra".

A pesquisadora da Fiocruz, Valdiléa Veloso, lembra que o pré-natal ajuda a reduzir a transmissão do vírus do HIV/aids.

Se a mulher for diagnostica durante o pré-natal e receber o coquetel a combinação de três drogas, a chance de transmitir para o bebê é muito pequena".

O Ministério da Saúde, por meio do programa Rede Cegonha, oferece de graça os exames do pré-natal e acompanhamento da criança até os dois anos de idade. A pesquisa sobre a redução do risco da mãe passar aids para o bebê foi realizada com mais de mil crianças tratadas em 17 hospitais do Brasil, da África do Sul, da Argentina e dos Estados Unidos.




Fonte: Agência do Rádio

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