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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ceará registra queda de 44% na mortalidade materna


Entre todos os estados brasileiros, o Ceará foi o que registrou a maior queda no número de casos de mortalidade materna, em 2011. Segundo o Ministério da Saúde, a redução no estado chegou a 44% de janeiro a setembro de 2011.De acordo com o ministério, o estado contabilizou 40 óbitos de mulheres decorrentes de complicações na gravidez e no parto, 31 casos a menos em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os dados fazem parte da avaliação feita pelo Ministério da Saúde que detectou a queda durante o primeiro ano de funcionamento do programa Rede Cegonha.
No Ceará, o processo de adesão ao programa já foi finalizou e 15 municípios cearenses devem receber recursos para atendimento pré-natal na portaria que será publicada em junho.
“O desafio existe. Nosso esforço é para impedir mortes maternas evitáveis, em parceria entre o governo federal, os estados e os municípios. A Rede Cegonha é uma importante aliada da mulher, pois oferece cuidados integrais à saúde da mulher e da criança”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
No Brasil, entre janeiro e setembro do ano passado, foram registrados 1.038 óbitos maternos, o que representa redução de 21% em comparação ao mesmo período de 2010, quando 1.317 mulheres morreram por estas causas.
Lançada em março do ano passado, a Rede Cegonha já destinou investimentos federais R$ 2,5 bilhões para qualificar a assistência à mulher e ao bebê.
Programa
A Rede Cegonha busca assegurar e prevê a expansão e qualificação de maternidades; leitos; Centros de Parto Normal; Casas da Gestante, do Bebê e Puérpera; o direito ao acompanhante no parto; exames de pré-natal; planejamento familiar, acompanhamento das crianças até os 2 anos de idade, entre outras ações. Todos os estados e o Distrito Federal já aderiram à Rede Cegonha.
Marco histórico
A redução de 21% na mortalidade no Brasil em 2011 é um marco histórico, que aprofunda vigorosamente a tendência registrada nos últimos anos, de 1990 a 2010, o indicador caiu à metade: de 141 para 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos.
Copilado do Diário do Nordeste on-line


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