35,5% dos casos são confirmados

A Capital, que é o município cearense com a maior incidência no Ceará, tem 17 casos registrados da doença.

Dos 90 casos notificados sob a suspeita de contaminação do vírus Influenza A (H1N1) no Estado, 35,5 % foram confirmados, 59% foram descartados, e 5,5% estão no aguardo dos resultados de exames laboratoriais. As informações são do último boletim Epidemiológico divulgado, ontem, pela Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa). Os dados se referem as semanas epidemiológicas do período de 1º de janeiro a 22 de março.

Fortaleza é o município com a maior incidência de casos suspeitos. São 46 notificações, 17 casos confirmados, e 27 descartados. No momento, dois pacientes aguardam pelos resultados e um veio à óbito. Na cidade de Beberibe, distante 75 quilômetros da Capital, foram 39 casos notificados, 15 confirmados, e 23 descartados, além de um caso em aguardo por resultado de exame laboratorial e um óbito.

Conforme o boletim, além de Fortaleza, houve registro de notificações também nas cidades de Beberibe, Pedra Branca, Lavras da Mangabeira, Aracati e Horizonte, mas, apenas na Capital e em Beberibe, foram confirmados casos de residentes.

Dos registros de internações dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza pandêmica A (H1N1), sete deles estão hospitalizados no hospital Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac), e um, no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias).

A Sesa alerta para os sinais e sintomas que devem ser observados pela população em casos de suspeita. São eles o aumento da frequência respiratória acima de 25 irpmm, e a hipotensão em relação a pressão arterial. A desidratação, impaciência, e os batimentos de asa de nariz, cianose, e tiragem intercostal são características que devem ser observadas nas crianças. Segundo o boletim, em adultos, o período de transmissibilidade do vírus acontece um dia antes e até o sétimo dia após o início dos sintomas. Nas crianças menores de 12 anos, a transmissão pode ocorrer um dia antes até o 14º dia.

O primeiro caso confirmado do de 2012 no Ceará ocorreu em 12 de fevereiro e a, partir do dia 9 de março, o número de confirmações se mantêm com uma média de 3,5 casos por dia.

Dentre os casos confirmados no Estado, 75% foram do sexo feminino, sendo que 65% estavam em idade fértil e, destas, 43% eram gestantes.

Boletim

75% dos casos confirmados são de mulheres, sendo que 65% estavam em idade fértil e, destas, 43% eram gestantes. Oito pessoas estão internadas

Copilado do Diário do Nordeste